quinta-feira, 4 de agosto de 2011

É por Isambard Kingdom Brunel que toda vez que me falam que algo é impossível não pode ser feito eu respondo: Você diz isso porque eu ainda não tentei fazer.

E sempre consigo, foi por não escutar o que os outros falavam que o grande IKB foi tão longe. O seu exemplo me faz ser um engenheiro melhor, me faz ser uma pessoa que não é limitada pela limitação dos demais.

sábado, 1 de maio de 2010

1º estágio - Como organizar sua carga de trabalho

ORGANIZAR UMA AGENDA DO TEMPO.

Só existe um meio eficaz para se avaliar com precisão como você passa seus dias nesta Terra. Vamos tentar? Se não, tudo bem! Se sim, leia o próximo parágrafo.

Anote em uma folha qualquer (pode ser aquela de rascunho, a bolinha de papel do seu gato ou até um pedaço de papel higiênico, vale tudo!) tudo o que você fez no dia. De preferência que seja como uma agenda, ou como um diário caso você seja uma garota.

Dimensione exatamente o percentual de tempo utilizado em cada tipo de atividade. Está cientificamente comprovado por algum cientista da NASA, pelo Isaac Newton ou até por mim, que não podemos controlar o nosso tempo se não sabemos exatamente como o estamos utilizando.

Como assim?

Explico:

Humildemente declaramos a todos os que possuem ouvidos e a mínima capacidade de entender é que sabemos como utilizamos o nosso tempo e que os dias são mais curtos e somos muito ocupados para aproveitá-los. Certo? Não, não está!

A idéia mais simples é que para utilizar bem o tempo necessitamos priorizar as tarefas realmente importantes e que nos trazem maiores resultados, são exatamente aquelas tarefas que sempre deixamos para executar depois das mais fáceis!

Avaliar de forma correta como utilizamos nosso tempo é o primeiro passo que devemos dar, e após isso se perguntar:

Os resultados seriam melhores se eu passasse o meu tempo trabalhando em outra atividade? Como eu poderia executar as tarefas mais importantes com mais freqüência e eficiência?

Uma grande dica:

O seu maior inimigo no ambiente de trabalho é justamente aquele cara legal que senta na baia do lado e vive te passando aqueles serviços bacanas que não tem nada a ver com a sua atividade principal (aquela pequena coisinha chamada foco), mas que você faz porque é difícil falar não para um cara legal.

Este é o tipo de atitude deve ser evitada, e todo o serviço deve ser retornado a pessoa que realmente deve dar continuidade a esta tarefa. Para evitar conflitos, responda na mesma correspondência e devolva imediatamente.

Evite dar respostas como: “Vou ver e lhe retorno depois!” Ou, “Assim que tiver um retorno lhe informo!”. Dê as informações necessárias já no momento para que a pessoa mesmo pesquise sozinha! Não atue como intermediário de nada.

Outro “pequeno” gigante detalhe são as coisas em cima da sua mesa, não a faça de caçamba, mande o entulho embora e deixe na mesa apenas a tarefa determinada para aquele momento.

Isso também vale para as tarefas na caixa de emails e na secretária eletrônica, procure ler seus e-mails e fazer suas ligações todas de uma vez em alguns períodos determinados em seu dia, ou na sua lista de tarefas.

2º estágio - Como usar o seu tempo

O melhor modo para melhorar a utilização do seu tempo é verificar como ele vem sendo utilizado.

Alguns importantes itens que devem ser observados em seus relatórios diários:

Decisões sobre assuntos importantes;
Conversas telefônicas que se estendem demasiadamente;
Períodos de interrupções constantes;
Concentração em assuntos poucos importantes;
Períodos de “escravidão ao papel”, onde se manuseiam muitos papéis sem importância;
Falta de tempo para pensar e planejar, ficando escravo da rotina;
Períodos de grandes atividades consertando ou refazendo atividades anteriores.

Para efetivamente avaliar a utilização do tempo, é necessário questionar o efetivo uso do mesmo.

Quanto tempo reservar para cada tarefa?

O trabalho tende a adaptar-se ao tempo disponível ou alocado para ele. Se você reservar uma hora para um determinado trabalho, terá mais chances de terminar o trabalho dentro desse prazo.
Exemplo: Se no dia seguinte você reservar três horas para realizar o mesmo trabalho, a tendência é que o trabalho te ocupe exatamente às três horas, da mesma forma que ocupou àquela hora no dia anterior.
Defina a quantidade de horas e datas para conclusão das tarefas, provavelmente com o tempo, você encontrará uma forma de fazer a mesma tarefa dentro de um prazo menor estabelecido por você a sua produtividade aumentará.

Dividindo a sua rotina em lotes.

A divisão em categorias e o agrupamento de tarefas reduzem o desperdício e o deslocamento. Organize as tarefas e informações semelhantes em pilhas ou lotes. Assim, executando um tipo de tarefa especifica por vez reduzirá o tempo de conclusão uma vez que as adaptações necessárias a cada tarefa se reduzirão somente ao numero de lotes que você criou executando cada tarefa de forma mais eficiente.
Logo, você notará que o trabalho em agrupamento de tarefas permite que você se prepare e se organize para resolver ele de uma só vez, ao invés de ter de fazê-lo várias vezes se o trabalho for feito aleatoriamente.

3º estágio - Superando o adiamento

O adiamento é o maior consumidor do seu tempo livre, principalmente em seu local de trabalho. Uma pessoa que costuma adiar as coisas usa muito o lema da desorganização “eu não tenho muito tempo”, para mim isso não passa de uma desculpa comum.

As pessoas são muito inteligentes e engenhosas para adiar as tarefas, tem tempo para pensar em milhões de desculpas do tipo: “Eu acho que eles disseram que não estariam aqui hoje, então eu não liguei." "Não é tão importante." A lista de desculpas e motivos pelos quais uma tarefa não pode ser concluída é interminável.

Se você costuma adiar, a mudança de atitude para o “Faça Agora” será um elemento chave para identificar onde existe adiamento nos seus hábitos profissionais e a superá-los.

Seja tão inteligente para concluir as tarefas quanto o é para adiá-las. Seja forte e persista até encontrar a solução para cada um de seus problemas e tarefas sem adiá-las. É na conclusão das tarefas que deve se concentrar o seu foco e não nas desculpas que vai dar por não ter concluído ainda.

As oito dicas para superar o adiamento (fonte: ALEXANDER, Roy. GUIA PARA A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO, Rio de Janeiro: Campus, 1994. 147 p.)

1) Faça agora e fará uma vez somente:

Leia e aja. Não fique lendo e relendo para fazer uma ação.

2) Clareie a sua mente:

Programe o que você vai fazer e realmente faça ou esqueça o que você não vai fazer. Não postergue nada.

3) Resolva os problemas enquanto eles são pequenos:

Caso contrário seus problemas crescerão e consumirão mais tempo.

4) Diminua as interrupções desnecessárias:

Isso o ajudará a ser mais produtivo.

5) Coloque os atrasos em dia:

Os trabalhos atrasados criam o seu próprio trabalho extra.

6) Comece a operar visando o futuro e não o passado:

Trabalhe sempre de forma preventiva, antecipando-se.

7) Pare de se preocupar:

O grande dano do adiamento é o cansaço mental e psíquico que isso causa.

8) Agora sinta-se melhor em relação a si mesmo:

A conclusão de tarefas evita o estresse e a ansiedade e traz mais autoconfiança e auto-respeito.

“You miss 100% of the shots you don't take.” Wayne Gretzky

terça-feira, 27 de abril de 2010

Os riscos dos alimentos e dos produtos químicos

Como nossas vidas são totalmente urbanas, a democracia assegura a eleição de governo fora de sintonia com o mundo natural. Não admira que a obesidade seja geral.

Engordamos e morremos de doenças metabólicas como diabetes, derrames e ataques cardíacos, não apenas por comermos demais, mas também por falta de exercício físico.

Os governos estão conscientes de que algo pode estar errado com nossa forma de vida, e mantêm repartições incumbidas do meio ambiente. O mundo natural é reconhecido, mas geralmente como terra “não aproveitada”, adequada para estações eólicas, agronegócios, reservatórios e outras obras de larga escala para atender os habitantes das cidades.

O único momento que vemos o mundo não-humano é indiretamente, na televisão, durante programas sobre a vida selvagem e em depoimentos dos astronautas compartilhando conosco a sua visão espacial da terra.

A vida na cidade é pobre em contatos com o mundo natural, e desconfio que muitos seres humanos imaginam que a vida vegetal de algum modo evoluiu para se tornar a nossa comida perfeita.

O que poucos parecem perceber é que as plantas não gostam de serem comidas e não pouparão esforços para deter, incapacitar ou até mesmo matar qualquer animal, vertebrado ou invertebrado, que tente come-las.

Certas substâncias que ocorrem na natureza não são cancerígenas em si, mas podem transformar em câncer células que sofrem mutações, sendo chamadas de co- cancerígenas.

Quem cultiva o habito de comer apenas comida natural “saudável” deveria saber que, com isso, está ingerindo uma variedade surpreendente dessas substancias naturais capazes de tornar malignas as células vivas.
E o mais importante, os cancerígenos naturais produzidos pela vida vegetal estão presentes em quantidades milhares de vezes maiores do que aqueles da indústria química.

“Somos como guias cegos que coam a mosca e engolem o camelo” Vilão da tragédia de Otelo – Shakespeare


Os fatos:

Até os 70 anos, cerca de 30 por cento de nós morremos de câncer, e poucos parecem perceber que a causa principal é o fato de respirarmos oxigênio.

Uma das grandes ironias da evolução de Gaia é que os animais tiram seu poder do oxigênio que proporciona uma quantidade enorme de energia rapidamente disponível.

Sem o oxigênio teríamos raízes e seriamos presos ao solo como uma arvore. Mas o custo desta dádiva de ser um ser livre e usar o oxigênio é uma morte mais rápida, e o preço para Gaia é a nossa capacidade de provocar a combustão.

Dentro de cada um dos bilhões de células que compõem o nosso corpo estão inclusões minúsculas chamadas mitocôndrias: as usinas de força de nossas células. Dentro dessas partículas minúsculas, o combustível da comida ingerida reage com o oxigênio respirado.

A produção de energia dessas mitocôndrias é uma torrente de baterias recarregáveis: moléculas de trifosfato de adenosina (ATP), cada uma capaz de acionar, por um instante, nossos músculos e cérebros, permitindo-nos andar, correr e pensar.

Quando descarregadas, essas baterias moleculares são carregadas de novo nas usinas de força mitocondriais. Para os nossos corpos, com seus bilhões de mitocôndrias minúsculas, o perigo vem do vazamento acidental de produtos da combustão.

À medida que o oxigênio reage com os produtos dos alimentos, poluentes involuntários são formados. Estes incluem a molécula de oxigênio com carga negativa chamado de íon super-óxido, o radical hidroxila e outras espécies moleculares altamente reativas.

Estas moléculas destrutivas escapam das mitocôndrias como poluentes tóxicos e também surgem acidentalmente em qualquer ponto do corpo onde o oxigênio possa reagir de forma descontrolada.

A onipresença de oxigênio em nossos corpos também aumenta muito o dano produzido pela radiação e venenos químicos. Os produtos radicais altamente reativos da oxidação atacarão praticamente qualquer molécula que encontre, e é assim que danificam a estrutura interna ordeira e intricada de nossas células.

Quase todo esse dano é reparado por um sofisticado conjunto de enzimas e sistemas que poderíamos considerar os serviços de segurança da vida respiradora de oxigênio. Mas é inevitável certo dano às substancias genéticas de nossas células, como o DNA, que são programas e procedimentos para a construção de novas células.

O maravilhoso é que o DNA também é reparado, e sua integridade é continuamente verificada. No decorrer da vida, alguns desses bilhões de verificações minuciosas acabam falhando.

As falhas nos reparos dos danos do oxigênio fazem nascer células novas com distúrbios fatais ou quase fatais. A maioria destas células danificadas comete suicídio celular mediante a uma pílula mortal que cada célula possui chamada capsase.

Quando ativada, ela desencadeia uma progressão ordenada rumo à dissolução. Trata-se de um processo assombroso chamado apoptose. Imagine se cada um de nós, ao concluir que é mais prejudicial do que útil, começasse a se desmontar de forma tão perfeita que deixasse uma pilha arrumada de peças sobressalentes para seres humanos futuros.

Às vezes, o dano infligido ao DNA pelos produtos de oxidação desativa um dos genes que dá as instruções para o suicídio celular, então uma célula desgarrada nasce e cresce de modo descontrolado.
Depois, após várias outras mudanças potencialmente adversas, nasce uma célula cancerosa desenfreada. Ela cresce, invade e pode acabar matando o animal que a gerou.

Esse é apenas um esboço impreciso da carcinogênese, ainda falta conhecimento dos detalhes maiores, mas ele consegue mostrar como o poder vivificante do oxigênio tem um lado sombrio.

Quando atingimos o limite de vida bíblico de setenta anos, 30 por cento de nós teremos morrido de câncer, e quase todas estas mortes têm como causa principal o fato de respirarmos oxigênio.

A radiação nuclear natural vinda dos raios cósmicos e dos elementos radioativos do solo, ar e nossos lares podem causar câncer, por ser bastante energética para dividir as moléculas de água abundantes na célula viva e liberar aqueles mesmos radicais livres resultantes do metabolismo oxidante. Outras fontes de câncer naturais e artificiais agem como a radiação, mas nenhuma delas, afora fumar cigarros e expor-se demais ao sol, acrescenta muita coisa à taxa de 30 por cento daqueles que morrerem por respirar oxigênio.

A inflamação, como o nome indica, é uma sensação de queima e vem sempre acompanhada por uma oxidação maior no tecido inflamado e por uma taxa maior de reprodução celular. Poucos sabem que o oxigênio do ar é o carcinógeno predominante em nosso ambiente, mas multidões estão convencidas de que a maioria dos cânceres é uma conseqüência evitável da poluição ambiental, e uma torrente de artigos respalda essa falsa crença.

Como é possível que algo tão bom e benigno como a energia nuclear tenha sido demonizada a ponto de pessoas e governos sensatos terem medo de usá-las?

O temor resulta da vulnerabilidade das pessoas ao espantoso poder enganador de uma falsidade incessantemente repetida. Como é possível que os profissionais das usinas nucleares vivam mais tempo que a população em geral, e bem mais que os mineiros de carvão?

Nosso medo do câncer faz com que tendamos a perder toda a noção de proporção. Por mais que o medo pareça justificado, podemos ficar tranqüilos. Apesar de todo o nosso temor do câncer da radiação, dos produtos químicos na comida e até dos telefones celulares e linhas de transmissão, vivemos mais anos que os nossos antepassados.

Adaptado de "A vingança de Gaia - J. Lovelock"

Por Diogo Leonardo Marques dos Santos

sábado, 11 de julho de 2009

Documentário Entre reinos. Discovery Chanel ® 2007

“A maioria das pessoas, provavelmente não estão conscientes que fazem parte da natureza. Não podemos ver o horizonte e a maioria das pessoas acredita que isso é normal.

O que é a cidade? Se não uma tentativa de excluir a natureza? Como uma aranha pode ser considerada uma peste e não uma caçadora de pestes?

Vejo a natureza lutando para encontrar o equilíbrio em cada buraco e fenda deste mundo desenvolvido. Esta é a diferença eu acho, a natureza luta pelo equilíbrio e os humanos lutam pelo excesso e consumismo.

Certamente perdemos uma parte de nossa alma por viver neste mundo desenvolvido. Os homens se convenceram que controlam cada vez mais o planeta.

Acho que está na hora de percebermos de que com o poder vem a responsabilidade.


“A natureza vai vencer no final, e enquanto isso, eu estou no lado dos perdedores.”

Adaptação de: Little, Ian Thagra.

Precisamos aceitar um novo desafio na vida

A vingança de Gaia é uma literatura indispensável a todos que se interessa em ter um futuro confortável em nosso planeta. É uma pena que algo de tanta valia não seja mais bem aproveitado por todos os interessados, vulgo seres humanos.

Quando leio que o governo de santa Catarina acaba de aprovar uma legislação ambiental mais branda onde se reduz de 30 metros para 5 metros a área de proteção ambiental das margens dos mananciais fico imaginando: - Quantas tragédias ainda precisam acontecer naquela região até que percebam que seus atos têm conseqüências não só regionais e sim universais?

Lembro-me bem que em menos de um ano aquela mesma região foi devastada pelas enchentes, das quais muitos culparam a natureza, culparam o impensável, atribuíram ao acaso ou pior, convenceram todos que aquilo não passou de uma fatalidade.

Fatalidade? Aquelas terras onde seus rios tiveram as margens devastadas pela ocupação indevida do parasita “ser humano” e de seus pastos e plantações. Aquelas terras onde havia arvores e matas ciliares agora têm pastos e plantações, casas e barracos.

“Chegou à hora de planejarmos uma retirada da posição insustentável que agora atingimos pelo emprego inadequado da tecnologia. Melhor recuar agora, quando ainda dispomos de energia e tempo. Como Napoleão em Moscou: Temos bocas demais para alimentar e recursos que diminuem diariamente enquanto não nos decidimos”. James Lovelock

Chega ser divertido ler que: O governador de santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), acha que o Brasil precisa que os estados alterem suas leis ambientais para atender a sua “população” que não “tem” condições de cumprir o que a lei os obriga.

Está claro que homens como ele não tem visão global, pensam pequeno e nunca se importarão com o futuro. Precisamos de uma revolução cultural, onde o nosso lar seja preservado acima de tudo, acima da ganância e do individualismo de poucos.

Faz-se necessário o surgimento de um estado forte que abrace esta causa, que os problemas não sejam resolvidos da forma mais fácil, e sim da mais eficiente. Que nosso planeta seja respeitado como nossa casa é, pois ele é o nosso lar e estamos aqui de favor.

No fim a Terra irá vencer. Se até nas rachaduras do asfalto podemos ver a natureza brotar e brilhar, o que nos faz pensar que podemos nos impor a ela, se ao pequeno sinal de que a incomodamos ela nos varre com um tsunami, com tornados, vendavais, grandes estiagens e secas ou com uma “simples” enchente.

E a vingança de Gaia se tornará um guia para aqueles raros que sobreviverem não cometerem os erros que nós cometemos durante a nossa hospedagem neste planeta.

*Gaia = Terra viva

Por: Diogo Leonardo Marques dos Santos